domingo, 26 de outubro de 2008

Minha Família Mochileira (5/5)

Para começar, deixe-me explicar: eu dei uma breve pausa nos relatos de Minha Família Mochileira para postar o último texto hoje (27), por ser o dia do 1° Aniversário da Comunidade Eber, quero fazer um mochilão. Confundiram-me com as datas, mas este é o dia correto.
Meu objetivo seria escrever algo bonito, tocante, que fizesse todos os membros da comunidade que lessem chorar e etc., mas sei que não terei palavras suficientes para tal, então, abaixo vocês lerão mais um texto sobre essa família que escolhi para mim.

Irmãos Mochileiros

Parece que certas coisas são pré-destinadas. Vejo a nossa vida como um mundo de duas escolhas: “Sim” ou “Não”. A cada porta que você passa surgem mais duas outras com a mesma pergunta, e cada uma te leva a um lugar específico. Você escolhe a porta, mas o que está atrás dela, por mais que você tenha uma idéia, nunca saberá com certeza a não ser que entre. O que tem lá está pré-destinado. Depende apenas você fazer a escolha certa.
Pude escolher entrar no site da CI. Pude escolher ler os relatos de mochilões. Pude escolher deixar um comentário para o Eber. Ele pôde escolher participar do concurso. Ele pôde escolher criar o blog. Ele pôde escolher criar a comunidade. Eu pude escolher entrar na comunidade... E por aí vai... Um monte de escolhas, algumas acertadas, outras não tanto, mas não por isso menos importantes.
Em algum momento da minha vida escolhi uma porta que fez com que não fosse possível realizar o meu mochilão em janeiro de 2008. Deus sabe o que me esperava. Não lamento o que perdi, comemoro o que ganhei. E sem dúvida alguma, ter entrado na comunidade do Eber foi uma das escolhas mais acertadas que fiz na vida.
Nem é preciso falar mais do Eber. O quanto ele é importante na minha história, querendo ou não. Ele indiretamente é meu mentor, meu Mestre. Agradeço a Deus por tê-lo posto em meu caminho. Aprendi uma nova filosofia de vida que mudou o que sou. Tornei-me uma pessoa melhor. Ainda tenho muito que aprender, muito que vencer, muito que mudar, mas o primeiro passo já dei, e é seguindo os rastros deixados pelo Boss, mesmo sem ele saber, que cheguei aonde estou.
Em nenhuma outra comunidade me senti tão bem acolhido. Nenhuma outra comunidade é tão receptiva quanto essa, e é por isso que a amo cada vez mais. É comum deixar um comentário em outra comunidade e me arrepender. As pessoas adoram chegar com propriedade – o que eu odeio. Totalmente diferente do que encontro quando entro pela primeira ou milésima vez no dia para ver as mensagens na comunidade.
O Cidylan foi um dos primeiros a me receber, se não me engano (vocês perceberão que minha memória não é muito desenvolvida), e ele é uma pessoa boa como não muitos são. Quer sempre ajudar, dar uma mão no quer for preciso, e sabe acolher um novo mochileiro como poucos. Sem dúvida uma recepção como a dele faz as pessoas se interessarem na hora.
Esse sentimento de compaixão talvez possa definir o relacionamento dos mochileiros. Pessoas prestativas, atenciosas, dispostas a compartilhar o que sabem, absorver o que puderem, dividir experiências, dar boas gargalhadas, pôr a disposição um ombro amigo, fazer tudo isso ao mesmo tempo, ou apenas dizer: “Oie. Tenham um bom dia!”. Isso é amor de verdade... Não tem olhos, não tem ouvidos, nem nariz... Apenas sentir o coração do próximo... Já diziam: “Um verdadeiro amigo é quem pega a tua mão e toca teu coração!”.
Não há inveja, nem rancor, nem ódio. A vitória de um é a vitória de todos! Quem não exultou de alegria ao saber que o Rafael ganhou uma viagem para a Índia? Quem não comemora o fato do Eber cada vez mais conseguir levar o Mochilão Sem Fronteiras para o topo – entrevistas, livros, palestras...? Quem não fica feliz quando um novo membro, como o Ale entra, e já faz a festa (e deixa de ser novo logo)? Pode-se dizer que somos um!
Como toda família, há seus momentos de acerto dos ponteiros, há respeito às diferenças (e admiração também). Por mais que uns estejam sem estar, ou passem sem ficar, os momentos não são apagados da memória, e todos têm seus nomes escritos na tábua de carne de cada um. Parece o país das maravilhas não é? Esse guri só pode estar inventando, ou é muito inocente para não ver a verdade... Engano seu!
Eu desafio qualquer um a entrar naquela comunidade. Com certeza vai se apaixonar rapidamente e não vai querer sair mais. Vai ficar como todos: viciados! Ficando até altas horas da madrugada nos diversos chats feitos em todo tópico, ou no site do amigo secreto, ou no MSN, ou no telefone... Se a pessoa não gostar, me desculpe, preciso ser sincero: O problema é a pessoa! Porque por mais que não goste de mochilar, o calor humano é um só, e a amizade e o amor são reconhecidos independente de qualquer coisa. Se você não gosta de um, é preciso analisar a situação. Mas se você não gosta de nenhum, é bem provável que você seja o problema!
Quem não se sente sortudo e feliz ao estar do lado da super mega máster Promoter que o Orkut já teve - Joici? Existe pessoa mais doadora, carinhosa do que ela? Quem não fica louco com os bate-papos extensos, nada conotativos, com quinze pessoas simultaneamente (no mínimo)...? Como diria a Fer, “o Tico não acompanha o Teco”! Quem não quer descobrir quem é a Nazaré Tedesco, a Raposa Felpuda, ou a Amy? Até hoje estão procurando o Preciousssss. E o Capitão Planeta tenta botar ordem no negócio, mas é complicado... A vida na comunidade é realmente agitada!
Não vou nem começar a citar nomes de cada um, porque seria injusto não poder falar de alguns por não ter tido tanto contato assim. Mas o que posso dizer é que cada mochileiro, com seu jeito, com sua história de vida, qualidades, palhaçadas, maluquices e sonhos, tem sua participação na formação da Melhor Comunidade do Orkut. Se houvesse uma premiação para esse tipo de coisa, venceríamos de disparada.
Esse foi apenas um ano. Um ano de vitória, de conquistas e conquistados, de aprendizagem e convivência, de dar e receber. Um ano de reconhecer amigos e cultivá-los. Um ano de encontrar irmãos, que a distância e o tempo acabaram separando, mas que por pré-destinação acabaram se encontrando. Fizeram a escolha de entrar em mais uma comunidade do Orkut e acabaram encontrando uma família. A Família Mochileira. A Minha Família Mochileira. E que pode ser sua também, basta você tomar a decisão de clicar em “Participar”. Vejo-te na comunidade! E que possamos aprender, juntos, muitas coisas nesse longo caminho!

“A felicidade só é verdade quando compartilhada”. (Christopher McCandless - Na Natureza Selvagem)

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