Ao chegar já fomos atrás da trilha que levava à cachoeira. Neste momento realmente começaram as fotos e a aventura. A trilha era bem clara, mas havia algumas subidas e descidas, e ainda nos metemos com alguns caminhos paralelos (para chegar ao alto da cachoeira) bastante íngremes. Elvis, coitado, com seu mochilão, sofreu um pouquinho. Contudo, como até comentamos, a parceria nessas horas é de bastante valia.
Depois de já andar bastante e ver as quedas de por vários ângulos, resolvemos cair na água. Depois de alguns escorregões, cheguei à água, que estava fria, mas bem gostosa com o tempo quente. A queda é bastante forte para ficar embaixo e até que deu para curtir bem a cachoeira.
O próximo destino foi a gruta, com água a uns 10°C. Era tão fria que, em um primeiro momento, fazia os pés doerem, a ponto de não agüentar ficar com eles imersos. Depois de pensar bem, mas com vontade de superar os obstáculos, eu e Thyago entramos na água con-ge-lan-te. Foi ótimo, era só não parar de nadar. Depois de um tempo o frio diminuía. Depois de mais um tempo você ficava dormente, e era a hora de sair da água.
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O caminho alternativo para sair era sair pela grutinha e atravessar uma fresta no paredão. Quem tem fobia de lugares fechados é melhor nem arriscar. Quem está acima do peso também não – só ouvi uma senhora dizer: “Meu filho mais cheinho conseguiu entrar, só quero ver ele sair sem ser pela água!”.
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Após passar em uma pontezinha que em um primeiro momento os outros dois ficaram um pouco receosos, e o Elvis copiar as fotos da minha câmera na administração do lugar (e quase esquecer o pen drive no local), infelizmente já era hora de ir embora, caso contrário o Elvis poderia perder o ônibus.
Para terminar o dia, o Elvis não havia conseguido confirmar a poltrona no ônibus, nem tinha feito uma reserva prévia. Nem preciso dizer – os ônibus (cinco de 4 empresas diferentes) estavam todos lotados. Fiquei um pouco preocupado, já que tinha de voltar a tempo para trabalhar na segunda-feira, mas ele estava até tranqüilo – depois percebi que ele comeu os biscoitos que tinha entregado para levar na viagem nesse momento, e me pergunto se comer não era uma forma de descarregar a tensão/preocupação. Finalmente ele conseguiu outro ônibus – saiu de Brasília em uma poltrona, espero que não tenha parado no corredor em algum momento do trajeto. E esta também é outra história para ele relatar.
Somente espero que outros orkontros venham pela frente e que cada vez mais pessoas participem conosco desses momentos de alegria. Algumas pessoas nos devem uma visita!
Depois de um banho quente reconfortante, às 8h30, cai na cama pensando:
I got a feeling that today was a good Day!