terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Em SP mais uma vez!

Meu mochilão começou depois de muuuuuita correria... por isso não postei antes dizendo que viria hoje (segunda) para cá!

Bem... aqui estou! A viagem foi ótima e tranquila! Cheguei na rodoviária do Tietê às 9h30...
A noite foi mais ou menos... consegui dormir umas horas, outras não... no geral foi bom!

Peguei metrô, bus e me encontrei com meu amigo Gustavo... na casa dele estou agora... Não tenho planos ainda!

Mais informações depois!!

Beijoooo gente!

Momento especial para: Pai, mãe, irmão, vó Gilda, primos Lucas e Léo... que foram se despedir de mim na rodoferroviária!! E Aninha que quis ir, mas não deu! Love you!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SP - Segunda (10/11)

São Paulo é uma cidade bem diferente de Brasília!
Essa não é uma constatação nova, já que muitos brasilienses que conhecem SP, e muitos paulistanos (acertei?) conhecem BSB, e concordam.
A "cidade do trabalho" (clichê!) é uma cidade que vibra. O clima (sensação) é diferente.
Fisicamente nem é preciso dizer: em SP não há espaços vazios, ao mesmo tempo em que é uma cidade aberta - ao imigrante, às diferenças e aos mochileiros também. Em BSB não se vêem tantos prédios gigantescos em uma única avenida. E me informaram que na Paulista ninguém olha na sua cara, nem te dá informações.
Na manhã de segunda, depois do café da manhã (delicioso!), peguei minhas coisinhas e fui andar pela Paulista mais uma vez (amei o lugar!) até dar a hora de ir.
Sobre as informações? Não tive problemas, me informaram qual ônibus ia para Congonhas, de qual lado passava, e o que mais quis saber.
Na noite anterior tinha visto um sebo, então voltei lá para ver se achava algo interessante. Acabei comprando o CD American Life da Madonna, acho que 18,90. Preço bom.
O resto da manhã foi caminhando de um lado para o outro. De banca de revista em banca, olhando e pensando na vida.
Peguei o ônibus por volta das 11h30 para ir para o aeroporto. Andar de avião? Também seria a primeira vez!
.
Aeroporto de Congonhas
Após 1 hora no ônibus, desço na parada do aeroporto. Fui logo fazer o check-in, rápido e fácil até, pena que não tinha mais janela!
Andei pelo local. Liguei para meus pais. Fiquei na única livraria do local até dar a hora. No Aeroporto JK de BSB tem muitas lojas, e inclusive um cinema. Bem diferente de SP, achei bem sem graça o local.
A viagem de avião foi bem tranquila. Adorei, mas foi bem mais normal do que imaginei. Podia ter tido uma grande turbulência e tal, mas não houve nada demais. Na decolagem me deu vontade de rir, é realmente rápido, e ver tudo lá de cima é bem legal.
Fiquei lendo nas quase 2h de vôo, tomei uma coca-cola e não comi (era lombo a refeição servida).
Assumo que foi bem legal ver a minha cidade maravilhosa de cima. Ver o Lago Paranoá, a Ponte JK... A tarde estava bem encoberta, chuviscando um pouquinho.
Apesar da ótima estadia em SP, estava de volta à minha casa! É tão acolhedora a nossa terrinha natal!
.
São Paulo é uma cidade bem diferente de Brasília!
Cada uma tem suas qualidades e particularidades.
Se trocaria BSB por SP? Preciso conviver mais com a outra cidade para responder!

SP - Domingo (09/11) [2/2]

Tarde
O amigo do Gustavo - Rogério - nos encontraria na Catedral da Sé.
Pegamos uma condução perto da casa do Gus e fomos para o centro. Uma coisa que fiz a viagem inteira foi tentar me localizar - "estou em qual zona?" (no bom sentido) -, e o santo do meu amigo que teve que aguentar e responder a cada km.
Chegando no Centro, passamos pelo Viaduto do Chá e acho que Santa Efigênia também, mas só passagem mesmo. Demos uma rápida parada no Teatro Municipal, para rápidas fotos - eu já ouvi falar muito do perigo do centro, então não queria dar muita bandeira por lá, ainda mais que estava com a minha mochila com todas as minhas coisas.
Do lado do teatro há uma pracinha onde as estátuas estão com bóias (já tinha percebido isso na Avenida Paulista, por causa de uma estátua na frente do Parque Trianon) - uma forma de pedido de salvação aos monumentos da cidade.

Foi no Vale do Anhangabaú, onde vi a Prefeitura, os Correios, etc, que constatei que essa região tem muitos mendigos! Eles, infelizmente, deixam o local mais suspeito e feio realmente. Isso porque lá tinha tudo para ser um dos lugares mais "sociais" da cidade, onde em um fim de semana as famílias pudessem passear com as crianças pelas ruas, onde não transitam carros, sem perigo! Uma pena que não é assim!

Vi o Edifício Banespa (fechado), passei por uma parte cheia de bancos e casas de câmbio. Muito legal andar pelas ruazinhas com prédios grandes dos dois lados.

E então chegamos na Catedral da Sé, onde tem também o Marco Zero, de onde se pode ir para qualquer lugar do país e onde o CEP é 00.000-01.

Tive o prazer de conhecer o Rogério enquanto andava por dentro da Catedral, olhando os vitrais, que são uma parte dos monumentos que gosto de observar.
Próxima visita foi o Bairro da Liberdade, que é logo do lado! Aliás, no Centro achei tudo muito perto. Lá é um clima muito legal, tipo uma feirinha, com todo mundo andando pelas ruas, comendo muitas coisas que pareciam deliciosas, já que não quis experimentar. Bem, tinha umas bem estranhas também!
Demos uma voltinha e refizemos o caminho de volta. Já com o Rogério, passamos pelo Monastério de São Bento, que só havia visto de longe. A igreja é muito bonita também!
Nesse período, sempre que via um orelhão tentava ligar em casa, já que meus pais iriam para o culto - eram quase 18h. Finalmente consegui em um no Vale. Falei correndo com minha mãe, para não gastar o cartão de telefone. A próxima ligação que faria seria na segunda, no aeroporto. Quando cheguei em casa fui saber que, por ter falado rápido, ela achou que eu tinha sido assaltado!
Não fui, mas quase! Só Deus mesmo para me proteger!
Continuamos a volta, passamos pela Galeria do Rock (também fechada), vi os cinemas privês (por fora - Aqui em Brasília não tem tão descarado assim, pelo menos nunca vi). Quando passávamos mais uma vez pelo Teatro Municipal, um grupo de uns 5 pivetes nos abordaram.
Três foram em cima do Gus, e outro em cima do Rogério. E eu? Graças a Deus ninguém me pegou pelo braço. Repito: estava com tudo! Passagem, dinheiro, câmera, celular...
Começaram a atravessar a pista e eu pensei: "Vou ou não vou?". Virei para o outro lado, e três meninas do grupo vinham perguntar as horas - acho que para ver meu relógio. Respondi rápido e fui na loja do outro lado pedir ajuda ao guardinha, que respondeu: "Pede para seus amigos entrarem na loja!". Aham! Eles estão sendo assaltados e vou lá chamá-los na frente dos bandidos!
Nessa hora, os pivetes já cumprimentavam o Gus, que deu uma de bravo e cidadão lutador - tem que falar gírias e dizer que trabalha o dia inteiro, etc. - e acabou não dando nada para eles, mesmo sendo ameaçado de levar facada ("Não me mostraram faca nenhuma!"). O Rogério, ao contrário, acabou ficando sem o celular e o relógio caro!
Droga! Por um lado fez eu ficar mais apreensivo quanto à cidade, tirar fotos, etc., mas não aumentou nenhum tipo de preconceito não. Ando em São Paulo, com cautela, claro, mas sem problemas. E ainda recomendo!
Voltamos a pé mesmo para a Paulista, meio assustados, meio chateados, meio aliviados...
As meninas nos encontraria no metrô um pouco depois para comer uma pizza.
.
Noite
No metrô conheci a Manu (um amorzinho!), a Vana (outra querida!) e reecontramos a Lu. Indo para a pizzaria, o Gus, que conhece todo mundo, reconheceu o André (um dos Andrés da comunidade) com suas amigas. Só nos cumprimentamos - ele não me reconheceu na hora - e fomos comer pizza. Lá estava o Ale (um cara super gente boa também!).
A noite foi bem agradável, pena que o Rogério não pôde ficar, e pena que não durou muito. Conversamos, comemos (eu fui o único a não comer os pedaços inteiros.. rsrs) e depois passamos numa padaria 24h... Bem cheia e já eram umas 21h, não sei... O pessoal comprou sorvete para tomar na casa do Ale.
Já eu, tinha ligado para um hostel que ficava lá perto da Avenida mesmo (Pousada dos Franceses - na Rua dos Franceses) do celular da Lu (obrigado!) na pizzaria mesmo, e tinha reservado meu lugarzinho lá. Então na padaria só comprei um picolé, me despedi de todos, pois não veria mais ninguém no dia seguinte, e fui a pé para o hostel.
Achei sem dificuldades o local, ainda mais porque a cada esquina perguntava se estava no caminho certo. É um pouquinho pra trás da Avenida, mas nada longe.
Seria o meu primeiro hostel. Cheguei, fiz o cadastro, fui apresentado ao hostel, arrumei minhas coisas e já fui tomar banho! Como queria um banho quentinho! Depois só comi umas besteiras em frente a TV e fui dormir.
O lugar era bem legal, arrumado, limpo. Recomendo!
No dia seguinte voltaria para Brasília, era minha última noite em São Paulo.

SP - Domingo (09/11) [1/2]

00h20 - Credicard Hall
O show começou no sábado e acabou no domingo!
Na saída eu estava acabado, super feliz, sem acreditar no que tinha acabado de viver... Minha camisa estava completamente encharcada e eu só precisava de uma água - R$3!!! (um copo maiorzinho, não uma garrafa)...
Sentamos, eu, Matheus, Sandy e Thiago, no meio-fio e começamos a compartilhar as sensações daquela noite, os melhores momentos, o que não foi tão bom (o microfone da Kylie que em alguns poucos momentos falhou, mas teve gente que nem percebeu), e etc.
Lu (querida! e preocupada) me manda uma mensagem: "Bruninho! Como tah o show? To no show do skank! Tah otimo!! Bjs lucia". Eu respondo: "Oi Lu, o show acabou, vou ver o q faço. De boa, bjus".

E agora? Onde vou dormir?
O Thiago também estava no mesmo dilema - perdido! Resolvemos ir procurar um lugar onde dormir, já que os guardinhas expulsaram todos para fechar o Credicard...
Nos despedimos do Matheus e da Sandy (que iriam pegar um táxi para o hotel deles) e fomos andar pelas ruas de SP.
O primeiro que tinha visto estava lotado. O segundo também. O terceiro idem. O quarto igualmente.
Um cara disse que tinha um na direção que estávamos vindo, e disse para a gente acompanhá-lo para mostrar. Desconfiamos. Na mesma hora um homem de carro do outro lado chamou a gente dizendo que tinha um do lado oposto. Ele falou que era não era para ir com o outro, mas ofereceu carona. Lógico que também não aceitamos. Ele disse um "ok" e foi embora. Mas estava certo. Logo achamos um hotel com vaga.
Só foi tomar banho (quente!) e desabar!


08H30 - 14h
Acordamos e já saímos, estávamos sem nada, nem escova de dente. Queria comprar um cartão telefónico para ligar para alguém, para ver para onde ir. Na padaria que parei, não tinha, mas o senhor ofereceu o telefone para eu ligar. Que coisa! Não achei que encontraria isso em SP!
Aproveitei para comer um pão de queijo delicioso.
Liguei para a Joici, mas ela disse que estava em Santo André e era para ligar para o Eber ou para o Gus. Liguei para este último. Não atendeu.
Fui deixar o Thiago na estação de trem/metrô para Guarulhos, onde ele mora. Lá consegui comprar o cartão. Me despedi do Thiago que havia sido muito gente boa comigo nas últimas horas (e é até hoje), inclusive dizendo para ligar para ele qualquer coisa (obrigado!).
Dessa vez consegui falar com o Gus que pediu para eu pegar o metrô e descer em Campo Limpo. Lá ele me pegou e fomos para sua casa.
Pude tomar um banho relaxante, dar uma olhada na internet e descansar o resto da manhã.
Fizemos (ele fez) um almoço típico de solteiro - batata frita e nuggets -, bom por sinal. E estávamos programando com o resto da galera o passeio da tarde.

Destino: Centro de São Paulo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

KYLIEX2008 [2/2]

.
Xletro Static
Quando as primeiras notas da música e a primeira cena do vídeo começaram, o público foi à loucura! Todos pulavam freneticamente. Eu, com minha mão levantada gravando, não conseguia ver nada!
Speakerphone, Can't get you out of my head e In your Eyes não consegui ver muita coisa! Tentava ver pelos telões que ficam nas laterais do Credicard, o que é péssimo!, fazendo eu ter de ficar meio de lado.
Em compensação a energia estava 10000%!
Diferente dos shows europeus, ela não entrou em um aro suspenso, como se estivesse rodeada de raios. Ela saiu de trás de algumas caixas de som... Foi mais simples que os outros shows, mas não por isso mais sem graça.
Nessa hora ninguém pensava em lugar, em amigo, em nada! Só em curtir... e eu procurando uma saída para ver o show direito!
.
Cheer Squad
Tinha desistido de tirar fotos. Impossível com a minha máquina! Tentava filmar somente...
Quando ela volta nesse bloco como uma líder de torcida, está simplesmente linda!
Ainda não conseguia ver muita coisa, mas já tinha achado uma solução: me enfiar no meio das pessoas, entre empurrões e caras feias, e chegar à frente.
.
Beach Party
Acredito que foi no final desse bloco que finalmente consegui meu lugar: atrás de uma única pessoa.
Nessa hora minha camisa estava encharcada! Era um "calor humano" indescritível! (rsrs)
O negócio era não desgrudar o pé do lugar...
Foi um dos blocos mais sensuais do show, com ela seduzindo os marinheiros. E era um dos blocos que eu menos botava fé, já que tinha Loveboat e Copacabana - músicas que não gostava tanto, mas que realmente deram um outro clima ao show.
Quando ela cantava "Martinis and bikinis", ela fez uma referência aos biquinis brasileiros.
.
Xposed
Começava a segunda metade do show.
Like a drug, Slow e 2 Hearts fizeram parte desse bloco.
Todos estavam entregues, em uma sintonia sem fim.
Kylie completamente de cara com os brasileiros! Espero que ela tenha se apaixonado e volte na próxima turnê!
.
Black versus White
Não tenho certeza, mas acho que uma das partes altas do show pra mim foi nesse bloco, quando o dancer Marco da Silva (que eu pensava bem no começo ser brasileiro, mas descobri que era alemão filho de portugueses) se comunicou comigo! Enquanto dançava na direção em que eu me encontrava, dei um "tchau" e ele, impossibilitado de usar as mãos que desenvolviam a coreografia, sorriu e mostrou a língua. Tudo bem... meio idiota! Mas ele "falou" comigoooo! (rsrs)
Nesse bloco teve um dos telões mais elogiados, onde todos pareciam estar em um salão enorme antigo.
Eu pirei em In My Arms. Não só eu, mas todos! Talvez o ponto mais alto de todo o show! Per-fei-to!
.
Encore
O público mandou nesse bloco!
Desde o começo do show, a cada momento livre todos gritavam "The One! The One!". Depois da música Better the Devil you Know, o pedido se intensificou e ela não resistiu. Parou o show, conversou com uma mulher (deve ser diretora do show e também música) e na mesma hora começou a passar o vídeo de The One e ela a cantar lindamente!
Mais uma vez o Credicard veio abaixo!
Para completar, no final da música, começou outro pedido "Come Into my World", que ela cantou acapella. Amei!! Já que queria muito essa música no show latino também!
O show acabou com Love at First Sight, ao invés de I Should be so Lucky, e sem a música No More Rain.
.
Sem dúvidas o melhor show que já fui na vida até agora!
Muito interessante o fato dela poder mudar o show em cada lugar e o público ajudar nessa escolha.
Um show bem mais dinâmico e livre do que o que a Madonna vai apresentar em dezembro, mas não por isso pior ou melhor, apenas diferente.
Kylie é perfeita, canta muuuuuuito e é linda, um amor!
Nem é preciso falar da tecnologia do show, que apesar de ter ficado sem o "chão/telão" e a caveira, além do aro, não ficou por menos!
Como li numa crítica, tinha hora que a fantasia e o palco parecia um pouco artesanal, mas impactante do mesmo jeito.
Os dançarinos, principalmente os homens, são muito bons! As meninas poderiam ser melhores.
.
Outros detalhes:
- Kylie também sambou uma hora do show... não me recordo em qual intervalo de músicas.
- O que faltou para o show ficar perfeito: as músicas Nu-di-ty, No More Rain e I Should be so Lucky.
- O DVD com o show completo, gravado em Londres, estará nas lojas em pouco tempo. Se puder, não hesite em comprar!
- E se você não conhece Kylie Minogue, procure no Youtube o clipe de "Can't get you out of my Head", todo mundo conhece a música, só não sabe que é dela. Depois disso, procure baixar as principais músicas (veja no Vagalume, por exemplo) e se vicie também!
.
Próxima turnê da Kylie? Estarei lá!
.
Fiquem agora com os vídeos que fiz no show:
Parte 1:

Parte 2:

A maioria das fotos não é de minha autoria. Os dois vídeos fui eu quem fiz. Desculpem a má qualidade, mas era impossível fazer algo melhor do meio daquela muvuca!
.
Cada segundo valeu a pena!
.
Got a feeling this is something strong
All I wanna do is move on
No more wondering where I belong
So never go away...

KYLIEX2008 [1/2]

Voltando um pouco no relato...
.
- Cheguei na fila do Credicard um pouco cansado, frustrado e me sentindo uma "caquinha" (não tive tempo de tomar banho, trocar de roupa...). Tinha tudo para ser uma noite ruim. Mas lógico que não foi!
- Na espera, podíamos ouvir a passagem de som no Credicard, e de onde estávamos, havia uma porta que quando alguem entrava/saía dava para ver o palco. Justamente quando fui comprar uma água, o pessoa disse que viu a Kylie por lá. Que coisa, não?
- Quando o pessoal começou a se ajeitar para entrar na casa de espetáculos, eu fui mais para frente ficar com o meu amigo Matheus - ele estava com outros amigos mais próximo da entrada. Como não sou bobo, corri pra lá.
- Com o grupo do Matheus acabei conhecendo outras pessoas legais, mas todos viciados em Kylie, sabendo de tudo! O mais chegado acabou sendo o Thiago, que aparece na história mais depois de show.
- Entretanto, contudo, todavia, quando os guardinhas foram revistar, disseram que eu tinha que guardar minha sombrinha num lugar lá. E a mulherzinha ainda demorou arrumar as coisas! Resultado: demorei mais ainda entrar. Mas tudo bem...
- Estavam vendendo coisas da Kylie - acho que CD, calendário e o tão cobiçado Tour Book. 1° - eu pensei "vou comprar na saída pra não amassar", como fiquei sabendo que aconteceu com o de alguns. 2° - na saída, eu pensei mais racionalmente e vi que não tinha muito dinheiro, se comprasse o Tour Book ficava na rua. 3° - o Tour Book havia acabado! Droga! Eu ia dormir na rua!
- Quando entrei, fiquei entre o meio e a lateral direita do palco, junto ao Matheus e a Sandy, justamente na minha frente tinha um homem de 1,89 (ouvi ele dizendo) e na direção do palco só tinha pessoas altas. Eu nos meus 1,74 (por aí) estava lascado. E nem estava tão longe do palco, se fosse um fila indiana, seria a oitava pessoa de distância do palco (mais ou menos).
.
- Me senti um pouco deslocado às vezes. Todo mundo era fã da Kylie a séculos! Eu não me considero fã e sim um grande admirador! E conhecia a Kylie a pouco tempo. Tinha tudo para ser um poser, mas não era! Inclusive eu soube cantar todas as músicas no show, o que não vi muitos fazerem, modéstia à parte...
- Outra coisa que me incomodou, foi quando fui comprar água e vi cambistas agindo. Cadê a polícia numa hora dessas? É um absurdo esse abuso por parte deles. Inflacionar os preços (que já não são baratos) é uma palhaçada. Mas quem sou eu para fazer alguma coisa? Apenas faço minha parte, não comprando nada deles.
.
Tantas coisas a mais para contar... contudo, acho que já dá para ter uma idéia do clima no local!
Enquanto isso, fiquem com um gostinho do show...
.
Can't get you out of my Head - Kylie Minogue
Reparem o quanto ela fica surpresa com o público brasileiro! E eu estou no meio daquelas pessoas no final do vídeo!

SP - Sábado (08/11) [2/2]

A manhã e a maior parte da tarde tinham sido muito boas, apesar de conforme a tarde ia avançando a minha tensão aumentar.
Lu ficou no meio do caminho para o Credicard. Ela iria a um show do Skank a noite também e foi muito atenciosa ao dizer que se precisasse de algo era pra chamá-la - mesmo estando do outro lado de SP!
Gus e eu seguimos. A viagem de ônibus demorou uns 45 minutos! Chegamos no terminal e fomos dar uma volta por perto para ver se achávamos algum lugar para eu passar a noite.
Andando um pouco encontramos um hotel/motel que cobrava R$40 a pernoite, mas tinha que pagar adiantado. Como eu ia encontrar um amigo, talvez ele soubesse de algo mais rentável e seguro, então resolvi não reservar e ir direto para a casa de espetáculos. Qualquer coisa haviam outros hotéis por perto, segundo o Gus. No caminho para o Credicard conversamos, enquanto ele nos guiava.
Eram 17h quando chegamos! Antes de ir para SP pensava em chegar às 9h. Quando soube que iríamos ao Ibirapuera, quis chegar lá por volta das 14h. Aham!
A fila já estava longa, devia ter pelo menos umas 200 pessoas na minha frente. Outro problema: estava com minha mochila nas costas (não sabia onde ia dormir e para aonde iria no dia seguinte), e descobrimos que lá não tinha lockers, ou algo do tipo. Como ver um show com uma mochila daquela! Iam acabar me roubando, tirando que ia ser super desconfortável.
Mais uma vez o salvador Gus agiu e se ofereceu para levar minha mochila. Obrigado! Peguei o necessário e ele partiu para sua casa.
Assim que cheguei na fila, outro Bruno, com sua mãe, também se enfileiraram e já começamos a conversar. Os dois foram muito prestativos e simpáticos - pena que perdi contato, tenho que ligar para ele depois. Boa companhia na espera até às 20h - quando o portão abriria. Logo, formamos um grupão de umas 8 pessoas.
Meu amigo Matheus, que havia conhecido a poucos dias na comunidade da Kylie, estava a caminho do Credicard, com a Sandy. Outras pessoas adoráveis, que alegraram minha espera das 20h às 22h20 - quando o show começou.

Não comentei até agora, mas o show era da cantora Kylie Minogue!
A conheci no seu último álbum "X". Tinha umas músicas, mas não ouvia muito. Mas, coincidentemente, estava me viciando em suas músicas quando soube que ela faria um show no Brasil. Havia até apresentado uma música dela em um trabalho de inglês.
Não poderia ter sido em melhor momento! Era a primeira vez que ela vinha à América Latina.

Conhecer meus amigos + ver show de KYLIE MINOGUE! = Não tem como não ir para SP!

Depois de muita espera, meu pé estar doendo já, e estar lotado o Credicard - pelo menos a pista, as outras partes encheram na hora do show -, um DJ aparece para começar a aquecer a galera. Nada demais. As músicas que mais animavam eram justamente as da Kylie.

Quase 22h30, finalmente:


Lights flashing
Sound clashing
Mind blowing
Body rocking
Eyes locking
Lips touching
Hearts pumping
Pressure rising
Breath taking
Rump shaking
Music makes you lose control
Playing on your SPEAKERPHONE
Track repet go on and on!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

SP - Sábado (08/11) [1/2]

Um dia de muitas emoções!

Ibira para os íntimos. A programação do dia começava lá. Acordamos, nos arrumamos e partimos. Tati teve que ir para faculdade de novo. Rafa programou seu GPS (que não tem uma boa fama, Joici que o diga) e fomos buscar o Eber. Até o aparelho funcionou, a “casa do Boss” ficava a apenas uma rua de distância do que o GPS dizia. De lá fomos procurar o Parque do Ibirapuera.
Acho que quando o Rafa decidiu desligar o GPS achamos mais facilmente (haha). A Lu – a única que podia ir – nos encontraria mais tarde, já que ela mora perto do parque, e só não foi mais cedo porque tinha tarefas domésticas a cumprir. Andamos, conversamos, nos divertimos. Como o Rafa estava com sua máquina potente, eu nem tirei fotos direito com a minha. Foi uma manhã muito agradável!
Mais para o final da manhã, depois de ter rodado boa parte do parque e ter estado nos últimos minutos à beira de um dos lagos conversando, vendo o Eber alimentar os patos com Amendupã de pimenta mexicana (rsrs) e comendo também, a Lu resolveu aparecer. Fomos buscá-la na entrada 6 (se não me engano) e a reconheci de longe. A japa querida! (chamada de falsificada por uns - se é ou não, não importa, amo-a! hehe). Um amor de pessoa!
Resolvemos ir a um Centro Cultural (passamos por ele na ida), porque o Eber queria ver se encontrava uns livros. O Gus nos esperaria por lá. Quando pensamos que não - mais chuva em SP! Tentamos nos abrigar, mas mesmo assim ainda deu para molhar. E a chuva só foi para isso mesmo, porque logo parou.
Rodamos um pouco e conseguimos achar o bendito lugar de novo. Já eram aproximadamente 14h, ninguém tinha almoçado. Esse era o horário que eu tinha planejado para chegar (no máximo!) no Credicard Hall, para o show de mais a noite. Começava a me dar um leve nervosismo. Para piorar, não sabia onde iria passar a noite. Na casa do Rafa, antes de dormir, pesquisamos uns hostels, mas todos longes do Credicard.
Eber pesquisava os livros com o Rafa, enquanto eu, Gus e Lu tentávamos pensar numa solução. A hora passava. O pessoal resolveu ir embora - o Eber não achou o que queria. Havíamos tentado usar a internet, mas tinha que fazer um cadastro e esperar a hora livre (às 16h!).
Fomos para o carro, mais uma vez, agora com a presença do Gus. Tentei ligar para uns hostels. Consegui um - R$30. Mas só o táxi para chegar lá era mais R$30. Não daria mesmo! O anjo Gustavo disse que me levaria ao Credicard e, como ele já morou lá por perto, me mostraria uns hotelzinhos fuleiros, mas que dá para dormir - se eu não me importasse. Claro que não! Nessa altura do campeonato toparia qualquer coisa. Eu só precisava ter um ponto de segurança.
Eu, Gus e Lu ficamos na Av. Brigadeiro (acho eu) para pegarmos o ônibus (Lu desceria no meio do caminho), os outros se foram. Detalhe: isso depois de rodar um tempão procurando o caminho para casa! GPS não servia para nada. Outra chuva tinha recomeçado. Uma coisa só. E a hora passando!
Pegamos o ônibus. Próxima parada: Terminal Santo Amaro (se não me engano mais uma vez!).

Questão pessoal: Assumo que fiquei um pouco assustado essa tarde com a possibilidade de ficar sem ter aonde dormir. Tentava me convencer que não seria nada demais ver o dia amanhecer em alguma parada por aí. E conforme a hora ia passando, eu ia ficando mais tenso. Essa possibilidade me fez mais tolerante a contratempos - um pouco ao menos! E percebi outras coisas pessoais que precisaria adequar na minha vida.

Não temos o controle de tudo! E nem tudo sai como queríamos!