quinta-feira, 13 de novembro de 2008

SP - Sexta-Feira (07/11)

Finalmente conhecia São Paulo. O que sentia, nas primeiras horas da manhã, era ansia de descobrir aquela cidade. Ao adentrar os limites da metrópole, uma passageira anunciava: "passamos pelo Tietê". Já? Nem senti o odor fétido de suas águas. A lenda é maior do que a realidade. Parece que realmente estão tentando despoluir. Se for, está fazendo efeito. O cheiro é totalmente suportável. O rio da Marginal Pinheiros me pareceu mais fedido. Contudo, não sei como fica em dias de calor insuportável.
No caminho à rodoviária, vi muito lixo nas encostas das rodovias. Fiquei um pouco enojado da cidade, mas não me deixei levar pela primeira impressão. Tudo era muito diferente. À minha esquerda, o Tietê passava um pouco mais ao longe. Rodamos um pouco e paramos finalmente. Não eram nem 10h - horário combinado com Joici e Eber.
Desembarquei e não vi ninguém, resolvi sentar no Bobs para esperá-los. Liguei para ela, mas não atendeu. Logo retornou a ligação e disse que estava na rodoviária já. Reconheci a Joici de longe e fui a seu encontro. Quão querida ela é! Fiquei sabendo que Gustavo também estava a caminho. Sentamos a espera deles.
Eber não tardou a aparecer, com o guia Quatro Rodas Brasil debaixo do braço. Ficamos conversando sobre os últimos acontecimentos mochileiros, e eis que Gus também aparecia, tranquilo como sempre. Iríamos à Decatlon - uma super loja de esportes, que morria de vontade de conhecer (não tem em BSB). Conversamos, vimos várias coisas, aprendi outras. Terminamos a manhã no Center Norte, tomando sorvete do Mc.
O almoço seria na Avenida Paulista, com o Rafael. O boss (Eber) tinha que sair para resolver questões literárias com Verônica. Nós três voltamos à rodoviária, conferimos alguns preços de passagens para o mochilão de dezembro, e fomos pegar o metrô. O Metrô!
Meu Deus! Quando descemos do primeiro, para fazer uma conexão, tivemos até que pedir informações, porque são muitos metrôs, muitos destinos, muitas pessoas. Os metrôs são de andares! Em Brasília só tem um metrô que vai (da rodoviária à um destino) e um que volta, com apenas um ponto de conexão. Na minha cidade ainda nem chegou. Porém, chegamos sãos e salvos.
O almoço, no Bobs - mais barato -, foi muito agradável. Conversamos mais, nos conhecemos mais. Rafael é muito animado, no começo não foi uma empatia (ao menos da minha parte) 100% imediata, mas isso não duraria até o final da tarde. Demos uma volta na Av., e ele teve de voltar ao trabalho - alguém precisa!
A Avenida Paulista é gigante, bonita, moderna, cheia, aberta, diversa, receptiva... Não há nada parecido em BSB! Os enormes prédios realmente impressionam. Fnac, MASP (por fora), Parque do Trianon, feirinha, e conversa no café do McDonalds. Gus não demorou ir embora. Restamos Joici e eu.
Rafael sairia às 18h, mas acabou saindo meia hora depois. A coitada da Joici não queria arredar o pé. A chuva começava a se mostrar para mim. Encontramos o Rafa e ela pôde ir para casa. Ele estava de moto, precisaríamos esperar a chuva passar, o que só aconteceu (diminuiu bastante) às 22h. Enquanto isso, fui apresentado a uns shoppings, uma academia que custa R$300 (pago R$40, achando caro!) e ficamos no notebook dele, conversando com outros mochileiros.
Quando deu, subimos na moto e partimos. São Paulo. Noite. Trânsito lotado. Moto. Carros. Chuvisco. Estava conhecendo a cidade mesmo. No trajeto até a casa do Rafa, vi alguns lugares - cemitério, estádio, PlayCenter - e senti a emoção de ser um "motoboy". Graças a Deus não aconteceu nada! Foi uma sensação muito boa realmente!
Trocamos a moto pelo carro e fomos buscar a Tati, namorada dele, ao som de grupos espanhóis, para já ir treinando, como o El Arrebato (acho que é isso) e outros - muito legal! Ainda mais eu, que adoro música em espanhol. Voltamos para casa, comecei a procurar uns albergues para o dia seguinte, tomei um banho renovador e fui dormir.
O dia seguinte seria de muitas emoções!

Foto: Gus, minha mochila e Joici

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SP - Quinta-Feira (06/11)

O começo do dia foi como qualquer outro. Fui para a universidade, mas a aula acabou mais cedo, pois não houve uma apresentação de um grupo. Almocei e fui para o estágio. Saí às 17h, depois de uma tarde cheia, com o propósito de ter tempo suficiente para me arrumar e ir para a rodoferroviária.
Assim que cheguei em casa, arrumei o que faltava na minha mochila – lanches e outras coisas que minha mãe havia comprado no almoço –, que acabou ficando um pouquinho pesada para o tanto de coisa que levava (deve ter ficado perto dos 5 kg, mas só levava dois pares de roupas e outras “cositas más”).
Enquanto fazia a barba e tomava banho, meu pai voltava de Brasília para me pegar e voltarmos para lá. Ele passou a tarde toda tentando conseguir uma passagem de avião para eu voltar de São Paulo. Eu só queria se ele conseguisse promoção de uns R$150. Ele comprou, quando vi o papel estava R$300, mas ele disse que tinha conseguido desconto. Hoje sei que custou mais de R$200. Se eu soubesse não tinha deixado, mas a passagem já estava comprada. Era só aproveitar agora.
Quando ele chegou (atrasado), ainda fomos onde minha mãe trabalha, para eu pegar uns documentos e me despedir dela – no almoço tinha me despedido da minha avó, e no sábado do resto da família. Tudo muito rápido, às 18h05 estávamos saindo do Gama. O ônibus partia às 18h30, e são uns 35 km de distância.
Chegamos correndo, às 18h25(!), comprei mais uma água e um salgadinho para trocar o dinheiro e embarquei. A despedida foi rápida. Melhor assim, não gosto delas, são muito tristes, prefiro um abraço rápido, um “vai com Deus. E até logo!”. Virar as costas e não olhar para trás. Foi mais ou menos assim.
O ônibus da Real Expresso (R$136 – 15h30 de viagem) partiu às 18h38.
A noite foi longa. Às 19h já estava escuro, então não dava mais para ler. Era olhar para a janela, cochilar ou ouvir música. Comecei olhando o tempo passar. Depois comi um pouco. Ouvi música. O ônibus parou em Valparaíso – Goiás, mas ninguém embarcou. E fomos indo. Como não tinha nada para fazer, tentei dormir. Até o sol amanhecer, foram só tentativas.
Rodamos, rodamos, rodamos. Paramos em Catalão, devia ser umas 23h, e começou a cair uma forte chuva. Minutos depois partimos. Em alguma cidade trocamos de motorista (era Uta... alguma coisa, acho eu). Devemos ter feito umas quatro paradas durante a noite toda. Mal dormi. Cochilava. Tentava dormir de lado, mas como era um ônibus convencional, não abaixava de todo, e os pés ficavam para baixo, o que para mim foi o pior.
Por volta das 9h50, eu chegava na Rodoviária do Tietê, em São Paulo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Ai ai.. ai ai ai ai ai... Está chegando a hora...

Amanhã, por volta das 10h, estarei chegando em São Paulo!

Não vejo a hora...
Não sei nem o que escrever...

Vou tentar postar algo de lá mesmo, mas caso não dê, na volta saberão de tudo!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

1ª Passo

Na sexta-feira estarei desembarcando em São Paulo para viver uma experiência inesquecível.
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1ª viagem de ônibus
1ª viagem sozinho
1ª vez que conhecerei pessoalmente amigos da internet!
1ª vez que verei um show da Kylie Minogue!

1° passo para o mochilão!

Voltarei na segunda-feira e começarei a postar sobre como foram os meus dias e aventuras naquele lugar, com aquelas pessoas maravilhosas!

E sim... irei ver The Princess Kylie Minogue!!!
Come, come, come into my world
Won't you lift me up, up, high upon your love
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Assista ao clipe In my Arms:

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E como diria The Queen Madonna: Time goes by so slowly for those who wait...

sábado, 1 de novembro de 2008

Notes of my Life

Olá, estou meio sumido porque ando com muitos projetos para conciliar:

1 - estou fazendo a cobertura do 10° Festival Internacional de Brasília e postando no blog Olho que Tudo Filma. De manhã na universidade, de tarde no estágio e de noite no festival, que está acontecendo do outro lado de Brasília. Então dependo de carona. Quem quiser ficar sabendo o que acontece e ler críticas dos filmes concorrentes, basta entrar no link.

2 - comecei a fazer academia, faltando menos de dois meses para mochilar. Ia ficar fazendo caminhadas, mas a pista de cooper é bem longe, então acabei ficando na academia perto de casa. Até que estou gostando, achei que não iria. O único problema são meus braços que andam doendo... Sempre que tenho um tempo livre vou lá gastar a grana que pago.

3 - e preparo-me para ir conhecer São Paulo e minha família mochileira na próxima sexta-feira. Falta menos de uma semana! No meio da semana darei detalhes do que acontecerá nesse fim de semana histórico! Aguardem...
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Ahh.. ganhei um porta-dólares, um apito e uma espécie de carteira para passaporte... a dúvida é: tiro passaporte? - Obrigado vó e tio!

Ansioso... Cansado... Sem tempo... Contando os dias...