quinta-feira, 18 de março de 2010

SP Third Time + Guarapa

Visitei Guarapari - ES, pela quarta vez, entre dezembro e janeiro, e fiquei 19 dias fora, na praia, com minha família (pais, irmão e avós). Aproveitei para conhecer Vila Velha (duas praias, Convento da Penha, Fábrica da Garoto e shopping) e Vitória (feirinha e shopping). Foi uma viagem mais para descansar e realmente não fazer nada. No Natal fizemos um churrasco no condomínio e Ano Novo foi na praia do Morro, com direito a parquinho de diversões. O condomínio que ficamos é muito bom e final de ano enche muito. A piscina ficava cheia de corpos jovens e bonitos – adorava ficar lá tomando banho de piscina ou apenas lendo um livro.
As praias que recomendo em Guarapari, na ordem das que mais gostei, são:
- Praia dos Padres: entre Nova Guarapari e Meaípe, é uma praia pequena, dentro de uma propriedade particular. Em algumas épocas é bastante freqüentada por surfistas. É linda! Foi nessa praia que tenho uma das minhas melhores lembranças da viagem.
- Praia do Morro: a principal de Guarapari e a mais badalada. Se você gosta de gente, esse é o lugar! Dependendo do dia, tem ótimas ondas. E no final direito da praia tem uma trilha bem legal, que leva a outras praias e a umas pedras!
- Praia dos Castelhanos: depois de Meaípe. Fui por dois dias. Em um deles, a água estava bem parada, no outro dia, eu peguei as maiores ondas de toda a viagem. A praia é ótima!
- Praia de Peracanga: em Nova Guarapari, é um pouco mais familiar, mas bem bonitinha. Tem dia que enche também. Na ponta esquerda da praia, onde tem mais ondas, avistei uma tartaruga nadando perto de mim.
- Praia de Bacutia: ao lado da anterior, é o point dos jovens e bonitos! Simples assim. Todas as pessoas bonitas de Guarapari estão nessa praia.
- Praia de Setiba: no caminho para Vitória. É bem cheia, mas bem legal também!


Em fevereiro, fui à São Paulo pela terceira vez, com mais dois amigos de Brasília – Thyago, viajante e participante da comunidade do Eber, e Stênio. Os motivos eram três: ir a uma boate, ir ao show da Beyoncé e ir ao Hopi Hari.
Na ida, de ônibus, eu e Thyago passamos por uma situação terrível: nosso ônibus foi assaltado. Na verdade, a maioria dos ônibus está sendo assaltada entre o final de GO e MG. Não vou relatar o acontecido, mas me levaram celular, relógio, câmera fotográfica, dinheiro e mochila – restaram as roupas. Ninguém se feriu e os ladrões foram até gente boa, tratando todo mundo bem e deixando cartões, documentos, cheques, chip’s de celular, etc. Tirando o susto e o fato de ter que fazer uma pequena dívida pra curtir a viagem, tudo deu certo. Fiz tudo o que queria.
Na sexta-feira, dia em que chegamos, fui direto para o albergue Casa Club Hostel Bar (Vila Madalena. R$35 a diária – com um bar embaixo bem badalado), que era o hostel mais próximo do Morumbi (40min de ônibus) e em um dos melhores bairros (amei a Vila Mada!), a 1km da boate que fomos. Depois de tomar um banho e comer, fui buscar meu ingresso do show no Shopping Morumbi e conhecer o caminho até o estádio Morumbi. Acabei encontrando o Thyago no final da tarde, pois foi buscar o ingresso também. À noite, quando o Stênio chegou, fomos fazer nosso primeiro programa – ir à boate gay Bubu. A melhor de São Paulo! O lugar é simplesmente fantástico e nenhum lugar em Brasília chega perto de lá. São duas pistas bombantes (uma pop e outra eletrônica), além do lounge. Ficamos de 1h às 4h dançando sem parar. Não vejo a hora de voltar. Dica: na Sexta Fun! a entrada custa R$40 – eu e o Stênio consumimos pouco e na saída cobraram somente o valor da entrada. Achamos o máximo. “Eles nem viram o que consumimos!” Viemos a descobrir depois que era 40 reais “consumação” – poderíamos gastar até esse valor em bebidas! Isso é o que dá ser da roça e não freqüentar baladas que prestem! Obs.: foi a primeira boate que fui na vida! Comecei com o pé direito, definitivamente.
Sábado foi dia de show da Beyoncé. Cheguei ao estádio às 9h30 da manhã, sozinho, já que não tinha notícias do Thyago e o Stênio tinha ido buscar o ingresso dele. Logo fiz amizade na fila com um pessoal de SP mesmo. O que eu fiquei triste é que a fila estava enorme, bem diferente de quando fui ao show da Madonna. Depois de horas debaixo de um sol escaldante, às 15h, abriram os portões para entrar no estádio. O primeiro terço da Pista é insuportável, muito apertado e, debaixo do sol, estava terrível – só vale a pena se estiver perto da grade. O Stênio desistiu e foi para trás, e acabei indo também quando o Thyago chegou. Eis que nossas preces foram atendidas e o sol sumiu. Um chuvisco seria ótimo! Mas não. A prece de 60 mil pessoas pedindo um chuvisco gerou uma tempestade! O chão inundou, telões foram destruídos – eu JUREI que o show fosse ser cancelado! Então resolvemos nos abrigar dentro do estádio. Meus amigos de fila, que hora nenhuma arredaram o pé da muvuca, nem debaixo de chuva, acabaram chegando à grade da Pista. Inveja! Meia hora antes de o show começar, depois de torcer toda a roupa e da chuva ter parado, Eber e Jenni finalmente chegaram e fomos para o gramado. Acabamos ficando no meio da Pista e vimos todo o show pelo telão, basicamente. Ivetinha abriu o show, mas nem deu para prestar muita atenção, pois os telões ainda estavam sendo arrumados e nós procurávamos um bom lugar. O que falar do espetáculo da Beyoncé? É fantástico como deveria ser o show de uma diva! Só perde para Madonna e Kylie. Ela é a negra mais linda que já vi, com altas caras e bocas, e a melhor dançarina, sem falar na voz arrasadora. As melhores partes para mim foram os interludes de Sweet Dreams e Single Ladies (que mostra vários fãs dançando, além de famosos como o Justin Timberlake e Obama); as músicas Radio, Get me Bodied, Diva... Bem, todas! Em um dos vídeos, mostra-a criancinha cantando – desde pequena uma artista. Eu queria que me tivesse acontecido uma dessas quatro coisas:
1- Estar no corredor, dentro da área Vip, por onde ela passa para ir ao palco separado, e pegar na mão dela!
2- Que ela me perguntasse “What’s your name? [...] What’s my name?” e ter respondido “Beyoncé, girrrrrl!”. Além de ganhar uma toalhinha com o suor dela.
3- Que ela me visse, na parte que começa a descrever alguns fãs, por exemplo: “I see you... with your white T-shirt and a brazilian flag in your hand...”.
4- Ser meu aniversário, para que ela cantasse Happy Birthday to me...
Por fim, no domingo, boa parte dos meus amigos da comunidade ‘Eber, quero fazer um mochilão’ se encontrou para um Orkontro no Hopi Hari! Outro sonho realizado. Foi um dia fabuloso, em que nos divertimos muito em brinquedos como a Torre Eiffel (que o Stênio jura que nunca mais vai na vida), com seus 69 metros de queda em 3 segundos; Montezum, a maior montanha-russa de madeira da América Latina; Looping, unanimidade para todos; e, como não poderia deixar de ser, o Skycoaster – 53 metros de altura, 20 metros de queda livre, com velocidade que chega a 120km/h e passa a 2 metros do chão. Loucura total! Eu quase morri do coração, mas valeu a pena! O dia terminou na pizzaria que foi o primeiro lugar que sai em SP.
Lu, Clayton, Isa, Deise, Lu de Melo, Eber, Gus, Vana e Elvis – adorei rever alguns de vocês e conhecer alguns de vocês! Obrigado por toda a ajuda (incluo aqui também a Manu, que mesmo não a vendo, ligou pra mim). Espero voltar em breve e passar mais um dia maravilhoso na vossa presença!

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