quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SP - Domingo (09/11) [2/2]

Tarde
O amigo do Gustavo - Rogério - nos encontraria na Catedral da Sé.
Pegamos uma condução perto da casa do Gus e fomos para o centro. Uma coisa que fiz a viagem inteira foi tentar me localizar - "estou em qual zona?" (no bom sentido) -, e o santo do meu amigo que teve que aguentar e responder a cada km.
Chegando no Centro, passamos pelo Viaduto do Chá e acho que Santa Efigênia também, mas só passagem mesmo. Demos uma rápida parada no Teatro Municipal, para rápidas fotos - eu já ouvi falar muito do perigo do centro, então não queria dar muita bandeira por lá, ainda mais que estava com a minha mochila com todas as minhas coisas.
Do lado do teatro há uma pracinha onde as estátuas estão com bóias (já tinha percebido isso na Avenida Paulista, por causa de uma estátua na frente do Parque Trianon) - uma forma de pedido de salvação aos monumentos da cidade.

Foi no Vale do Anhangabaú, onde vi a Prefeitura, os Correios, etc, que constatei que essa região tem muitos mendigos! Eles, infelizmente, deixam o local mais suspeito e feio realmente. Isso porque lá tinha tudo para ser um dos lugares mais "sociais" da cidade, onde em um fim de semana as famílias pudessem passear com as crianças pelas ruas, onde não transitam carros, sem perigo! Uma pena que não é assim!

Vi o Edifício Banespa (fechado), passei por uma parte cheia de bancos e casas de câmbio. Muito legal andar pelas ruazinhas com prédios grandes dos dois lados.

E então chegamos na Catedral da Sé, onde tem também o Marco Zero, de onde se pode ir para qualquer lugar do país e onde o CEP é 00.000-01.

Tive o prazer de conhecer o Rogério enquanto andava por dentro da Catedral, olhando os vitrais, que são uma parte dos monumentos que gosto de observar.
Próxima visita foi o Bairro da Liberdade, que é logo do lado! Aliás, no Centro achei tudo muito perto. Lá é um clima muito legal, tipo uma feirinha, com todo mundo andando pelas ruas, comendo muitas coisas que pareciam deliciosas, já que não quis experimentar. Bem, tinha umas bem estranhas também!
Demos uma voltinha e refizemos o caminho de volta. Já com o Rogério, passamos pelo Monastério de São Bento, que só havia visto de longe. A igreja é muito bonita também!
Nesse período, sempre que via um orelhão tentava ligar em casa, já que meus pais iriam para o culto - eram quase 18h. Finalmente consegui em um no Vale. Falei correndo com minha mãe, para não gastar o cartão de telefone. A próxima ligação que faria seria na segunda, no aeroporto. Quando cheguei em casa fui saber que, por ter falado rápido, ela achou que eu tinha sido assaltado!
Não fui, mas quase! Só Deus mesmo para me proteger!
Continuamos a volta, passamos pela Galeria do Rock (também fechada), vi os cinemas privês (por fora - Aqui em Brasília não tem tão descarado assim, pelo menos nunca vi). Quando passávamos mais uma vez pelo Teatro Municipal, um grupo de uns 5 pivetes nos abordaram.
Três foram em cima do Gus, e outro em cima do Rogério. E eu? Graças a Deus ninguém me pegou pelo braço. Repito: estava com tudo! Passagem, dinheiro, câmera, celular...
Começaram a atravessar a pista e eu pensei: "Vou ou não vou?". Virei para o outro lado, e três meninas do grupo vinham perguntar as horas - acho que para ver meu relógio. Respondi rápido e fui na loja do outro lado pedir ajuda ao guardinha, que respondeu: "Pede para seus amigos entrarem na loja!". Aham! Eles estão sendo assaltados e vou lá chamá-los na frente dos bandidos!
Nessa hora, os pivetes já cumprimentavam o Gus, que deu uma de bravo e cidadão lutador - tem que falar gírias e dizer que trabalha o dia inteiro, etc. - e acabou não dando nada para eles, mesmo sendo ameaçado de levar facada ("Não me mostraram faca nenhuma!"). O Rogério, ao contrário, acabou ficando sem o celular e o relógio caro!
Droga! Por um lado fez eu ficar mais apreensivo quanto à cidade, tirar fotos, etc., mas não aumentou nenhum tipo de preconceito não. Ando em São Paulo, com cautela, claro, mas sem problemas. E ainda recomendo!
Voltamos a pé mesmo para a Paulista, meio assustados, meio chateados, meio aliviados...
As meninas nos encontraria no metrô um pouco depois para comer uma pizza.
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Noite
No metrô conheci a Manu (um amorzinho!), a Vana (outra querida!) e reecontramos a Lu. Indo para a pizzaria, o Gus, que conhece todo mundo, reconheceu o André (um dos Andrés da comunidade) com suas amigas. Só nos cumprimentamos - ele não me reconheceu na hora - e fomos comer pizza. Lá estava o Ale (um cara super gente boa também!).
A noite foi bem agradável, pena que o Rogério não pôde ficar, e pena que não durou muito. Conversamos, comemos (eu fui o único a não comer os pedaços inteiros.. rsrs) e depois passamos numa padaria 24h... Bem cheia e já eram umas 21h, não sei... O pessoal comprou sorvete para tomar na casa do Ale.
Já eu, tinha ligado para um hostel que ficava lá perto da Avenida mesmo (Pousada dos Franceses - na Rua dos Franceses) do celular da Lu (obrigado!) na pizzaria mesmo, e tinha reservado meu lugarzinho lá. Então na padaria só comprei um picolé, me despedi de todos, pois não veria mais ninguém no dia seguinte, e fui a pé para o hostel.
Achei sem dificuldades o local, ainda mais porque a cada esquina perguntava se estava no caminho certo. É um pouquinho pra trás da Avenida, mas nada longe.
Seria o meu primeiro hostel. Cheguei, fiz o cadastro, fui apresentado ao hostel, arrumei minhas coisas e já fui tomar banho! Como queria um banho quentinho! Depois só comi umas besteiras em frente a TV e fui dormir.
O lugar era bem legal, arrumado, limpo. Recomendo!
No dia seguinte voltaria para Brasília, era minha última noite em São Paulo.

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