domingo, 10 de maio de 2009

Moch 08/09 > 17.12 – Quase um paulistano...

Gus e eu demos um rolé por SP. Fomos em vários lugares, vou falar dos que lembro que passamos. Acho que um dos primeiros lugares que fomos foi no Shopping do Ibirapuera – claro, tomei um sorvetinho do McDonald’s – e procuramos uma loja de câmbio. Se não me engano, lá não tinha peso argentino. De lá, fomos na faculdade do Gus – ele precisava resolver uma coisa – e como era lá pertinho, fomos a pé. No caminho ele me mostrou uma loja bacana de surf, uns lugares onde ele costumava lanchar...
Nesse dia quis virar um verdadeiro paulistano... Queria me localizar sempre que estávamos andando de ônibus. Eu só perguntava: Aonde estamos? Que bairro é esse? Ainda é zona oeste? Se não fosse o paciente Gus, acho que outra pessoa ia perder mandar eu calar a boca.
Depois, fomos dar uma volta mais no Centro de São Paulo. Aproveitamos e demos uma passada nas casas de câmbio – achei bem suspeitas, meio “boca” – no Vale do Anhangabaú, e o preço não compensava também. Por sinal, já tinha passado lá perto, quando fui pela primeira vez à SP. Acho um lugar muito interessante, vi o Prédio da Prefeitura, Correios, Banespa – fechado (que pena!) – e outros lugares. O único problema que vejo, nessa parte da capital, é a quantidade de mendigos. Eu assumo que fiquei até um pouco receoso, não tirei fotos, ainda mais que na primeira vez que passei por ali houve um incidente (ver as histórias da minha primeira ida à SP), e eu só tinha uma máquina, se me roubassem, como ia fotografar o resto do mochilão?!
Conheci a tão famosa Galeria do Rock. Não sou um roqueiro, nem ouço muito rock, mas lá estava eu, achando tudo super interessante. Ouvi as histórias de (tentativas de) suicídios – lembrei do Pátio Brasil, aqui em Brasília, nem sei o porquê?! (ironia) –, vi muitas camisas legais – devia ter comprado uma para meu irmão! – e vi muita gente, digamos, diferente – não querendo classificar o diferente de feio ou ridículo, apesar de muitos estilos interessantes também. Enfim, mas parece que lá não é mais como antigamente, para quem freqüenta sempre. Para mim, foi legal ver tudo aquilo.
Para terminar a tarde, fomos ao aeroporto de Congonhas ver quanto estava o câmbio. Chuva nessa hora começou a desabar com um pouco mais de força. E o trânsito (novidade!) caótico. Acho que só foi mais de uma hora depois que chegamos lá. Notícia ruim: a única casa de câmbio do lugar não tinha pesos argentinos. Notícia boa: descendo a escada rolante, vou distraído, até que Gus aponta uma mulher subindo a escada do lado – “Não é a Daniella?” – e eu – “Que Dani...”. A Cica estava passando do meu lado! Cica? Não sabe? Daniella Cicarelli! Realmente ela é muito bonita ao vivo! Pena que nem deu para reparar direito.
Noite chegando, vamos para aonde? PAULISTA! Vana – que estava para sair do trabalho –, Isa e Lu nos encontraria lá. O clima continuava chuvoso e não estava colaborando muito. Indo para a Paulista, fiquei reparando os paulistanos em seus carros ao lado do ônibus. Até cheguei a comentar com o Gus – às vezes, eu fico olhando para as pessoas na rua e imaginando a vida delas (o que fazem, esperam, pensam...). O ser humano é um bicho complexo!
Bem, fomos para um barzinho atrás do MASP. Se não me engano, a Vana chegou primeiro, então fomos procurar um lugar. A parte coberta e de dentro estava completamente lotada, nos restou ficar do lado descoberto, e como o chuvisco tinha diminuído... Acomodados? Tudo certo? Vamos pedir uns sanduíches! Isa! Prazer em te conhecer! Finalmente! Sente-se! Olha, o lanche já chegou! Nessa hora, Vana começa a reclamar dos chuviscos que voltaram – realmente o céu não estava querendo colaborar muito. Gus, Isa e eu ainda insistimos. Abrimos um guarda-chuva e ficamos só a gente numa mesa descoberta! Vana tratou de se abrigar e esperar um lugar desocupar. Até que não demorou não, só foi o prazo de eu terminar de comer – o que leva pouco tempo.
Um pouco depois, Lu chega! E veio com nossas passagens de SP-Foz e Foz-BAs! Ai que emoção! Óbvio que a conversa girou em torno do nosso mochilão, mas também falamos muito da última aventura deles em Curitiba. Enfim, foi uma noite agradabilíssima. Lu e Isa são bem serenas, queridas, fooooofas mesmo! Vana é um furação de mulher, super animada, alto astral; ela inclusive encontrou o chefe dela lá. Enfim, we had a great time!.
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Avenida Paulista. Véspera de Natal. Essa combinação dá uma visão linda do lugar. Depois de comer, fomos dar uma voltinha e ver a decoração de Natal. Passamos no Espaço Cultural Banco do Brasil - ou seria Bradesco?! - e lá dentro tinha vários cenários muito bonitos de famílias comemorando o natal. O teto estava coberto de estrelas. Estava lindo! Tiramos algumas fotos. Pena não ter sido o horário do coral.
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O dia estava terminando. Vana pegou o mesmo ônibus que eu e o Gus. No caminho foi me falando de todos os lugares. Mostrou-me inclusive a Augusta de longe, que estava adornada com uns arcos na rua, muito bonito.
Mas uma coisa eu não esqueci. Não uma coisa muito boa. Uma hora em que o ônibus parou no semáforo, uma mulher gritava no carro ao lado, pedindo socorro. O sinal abriu e o carro foi embora. Será que era “charme” da mulher, para irritar o companheiro, sendo escandalosa? Será que ela realmente precisava de ajuda para fugir dele? Vai saber! Espero que esteja tudo bem com ela.
Voltando à noite que estava super legal até então. No caminho Gus também mostrou o local onde no dia seguinte eu iria para o Estádio Morumbi. Só foi chegar e logo dormir.

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