quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SP - Quinta-Feira (06/11)

O começo do dia foi como qualquer outro. Fui para a universidade, mas a aula acabou mais cedo, pois não houve uma apresentação de um grupo. Almocei e fui para o estágio. Saí às 17h, depois de uma tarde cheia, com o propósito de ter tempo suficiente para me arrumar e ir para a rodoferroviária.
Assim que cheguei em casa, arrumei o que faltava na minha mochila – lanches e outras coisas que minha mãe havia comprado no almoço –, que acabou ficando um pouquinho pesada para o tanto de coisa que levava (deve ter ficado perto dos 5 kg, mas só levava dois pares de roupas e outras “cositas más”).
Enquanto fazia a barba e tomava banho, meu pai voltava de Brasília para me pegar e voltarmos para lá. Ele passou a tarde toda tentando conseguir uma passagem de avião para eu voltar de São Paulo. Eu só queria se ele conseguisse promoção de uns R$150. Ele comprou, quando vi o papel estava R$300, mas ele disse que tinha conseguido desconto. Hoje sei que custou mais de R$200. Se eu soubesse não tinha deixado, mas a passagem já estava comprada. Era só aproveitar agora.
Quando ele chegou (atrasado), ainda fomos onde minha mãe trabalha, para eu pegar uns documentos e me despedir dela – no almoço tinha me despedido da minha avó, e no sábado do resto da família. Tudo muito rápido, às 18h05 estávamos saindo do Gama. O ônibus partia às 18h30, e são uns 35 km de distância.
Chegamos correndo, às 18h25(!), comprei mais uma água e um salgadinho para trocar o dinheiro e embarquei. A despedida foi rápida. Melhor assim, não gosto delas, são muito tristes, prefiro um abraço rápido, um “vai com Deus. E até logo!”. Virar as costas e não olhar para trás. Foi mais ou menos assim.
O ônibus da Real Expresso (R$136 – 15h30 de viagem) partiu às 18h38.
A noite foi longa. Às 19h já estava escuro, então não dava mais para ler. Era olhar para a janela, cochilar ou ouvir música. Comecei olhando o tempo passar. Depois comi um pouco. Ouvi música. O ônibus parou em Valparaíso – Goiás, mas ninguém embarcou. E fomos indo. Como não tinha nada para fazer, tentei dormir. Até o sol amanhecer, foram só tentativas.
Rodamos, rodamos, rodamos. Paramos em Catalão, devia ser umas 23h, e começou a cair uma forte chuva. Minutos depois partimos. Em alguma cidade trocamos de motorista (era Uta... alguma coisa, acho eu). Devemos ter feito umas quatro paradas durante a noite toda. Mal dormi. Cochilava. Tentava dormir de lado, mas como era um ônibus convencional, não abaixava de todo, e os pés ficavam para baixo, o que para mim foi o pior.
Por volta das 9h50, eu chegava na Rodoviária do Tietê, em São Paulo.

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