segunda-feira, 27 de julho de 2009

Paulistano no Concreto – I Orkontro Mochileiro (1/2)

Na sexta (24.07), o ônibus Fidelidade* (não Felicidade, como o Thyago achava) sairia às 17h de SP – praticamente o horário que o Elvis saiu do trabalho, rezando para não perder. Nem precisava ter pago um táxi. O ônibus estava quebrado. Resultado: depois de mais de 5h e meia de espera, o paulistano consegue embarcar, pagando um pouco mais barato ainda (pelo menos!). Banheiro? Não tinha, pois as malas bloqueavam a entrada. Companhia de viagem? Uma galinha (viva!) no meio dos passageiros. Mistério do caminho? Um senhor que conversava com o Elvis desceu em uma das paradas (somente para desembarque) e nunca mais voltou (foi embora ou foi esquecido?!). Mas estas são histórias para quem viveu relatar.
8h da manhã era o horário programado para o mochileiro chegar. Eu, meu pai e o Thyago estávamos lá na hora – para nada. Acabou que fomos buscar as coisas do Thyago em sua cada, rodamos Taguatinga atrás de um dominó que meu pai queria, demos uma volta nas Americanas, e esperamos. 13h foi mais ou menos o horário que finalmente o Elvis chegou... sozinho. Cadê o Eber? Decepção do orkontro – não que a presença dos outros fosse menos importante, mas ele havia confirmado presença. Por problemas trabalhistas, não pode comparecer. Infelizmente.
Saímos direto para o restaurante Alpinus, no Parque da Cidade, onde a Duda e sua amiga Raiele nos encontrariam. Foi um almoço bem agradável, apesar de corrido, pois o cronograma estava apertado e meu pai teria que voltar para casa, depois de nos deixar no Santuário Dom Bosco (primeiro ponto turístico visitado, que viemos descobrir estar em reformas, porém parece que é/vai ficar muito bonito).


Uma caminhada passando pelo shopping (de alguns suicidas) Pátio Brasil, hospital Sarah Kubitschek, e após algumas explicações sobre o planejamento urbanístico de Brasília (coisa que tentamos explicar muitas vezes durante o dia, e não tenho certeza se ficou bem claro), chegamos na Torre de TV, com sua fila enorme debaixo de um sol escaldante. Ao menos lá em cima (mirante a 75m de altura) um vento super agradável batia.


A pilha das meninas logo acabou (também foram de saltos plataforma) e elas ficaram no meio do caminho – na Rodoviária de Brasília. O Clube do Bolinha seguiu totalmente animado, batendo várias fotos. O Elvis todo inspirado com a luz de fim de tarde naquela planície verde e branca com o céu bem azul.


Logo anoiteceu e as câmeras sub-profissionais não podiam exercer seu melhor desempenho. Algumas obras, como Os Candangos, quase não deram para ser vistas. Acabamos brincando de escorregar com papelão pelo gramado ao lado do Congresso Nacional e admirar a Esplanada de noite.


Ficou para o próximo orkontro: interior da Catedral (não deu para tirar muitas fotos, pois estava acontecendo uma missa); exterior da Catedral (não dava para ver completamente porque está em obras); visita ao interior do Museu Nacional e do Congresso Nacional; Teatro Nacional (sem iluminação e em reformas); Memorial e Ponte JK; Lago Paranoá; Pontão do Lago; dentre outros lugares – resumindo, ainda tem muito o que ser visto em uma próxima visita.


A noite terminou no barzinho tradicional de Brasília, considerado um dos melhores happy hours de Brasília pela Revista Veja – Libanus (perdão pelo merchandising!). Comemos pouco e acabamos ficando pouco tempo lá. Acredito que nem deu para ver realmente como é a noite na Capital Federal. Também fica na conta para um próximo orkontro (com mais tempo). Hora de voltar para casa e dormir. Era mais de 1h da manhã quando ficamos inconscientes.
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Um comentário:

  1. Meu, a última vez que fui pra Brasília faz uns 20 anos. Juro pra vcs. Imagino o pobre Elvis com um cofo de galinha acompanhando ele. Aquele cheiro de serragem....vixe! Tá igual ir por Serrano! Agora, pense se alguém deixou de "ir ao banheiro, com exceção de Elvis. Tenho certeza que as bagagens bloqueando a porta do vaso ficaram úmidas...
    V for Verônica

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